não gosto do jairo bouer. fico irritado com a cara de mongo, a fala em ritmo de senhora dirigindo no domingo, o fomento da bostrolice ("ah, o que falta é intimidade, carinho, você tem que conhecer mais o corpo da sua parceira e fazer tudo com amor", enquanto a menina pondera sobre os prós e contras da dupla penetração anal) e o desrespeito com a seleção natural - algumas das perguntas feitas pro sexólogo são tão cretinas que me pergunto se todos os participantes de seus programas e chats estão ali só pela galhofa. se fosse ele, começaria a horrorizar. seria mais divertido e ainda ajudaria a limpeza genética da espécie humana.
pois estava espantando o tédio com a transcrição de um chat dele no uol quando me deparo com o seguinte questionamento:
(07:04:36) Roberto Valdo fala para Jairo Bouer: Jairo , o que vc acha dessa teoria que tem rolado por aí sobre a aids ser uma doença homeopática, digo, que possa ser curada via força de vontade
mas que diabos.
a wikipedia me informa que a aids é uma doença identificada desde 1981. desde então, zilhões de dólares já foram gastos em sua prevenção e na busca de sua cura, tarefa na qual algumas das maiores cabeças da humanidade falharam. famílias, comunidades, um continente ruíram por causa desse mal. trata-se de algo tão trágico e horrível que o ser humano mudou hábitos enraizados há séculos simplesmente para evitar o vírus fatal. mas é só pensar positivo, cerrar os dentes e fechar os punhos com força (o que por alguma razão é chamado de HOMEOPATIA), e pronto. imagino porque ninguém pensou nisso antes.
então jairo bouer responde:
(07:16:04) Jairo Bouer: Roberto Valdo, eu não acredito muito nessa teoria, não. A gente sabe que a aids é causada pelo HIV, que mina a capacidade de defesa do organismo. Agora, o estado emocional pode influenciar na evolução da aids nessa pessoa. Quem está mais desanimado, triste, pode ter mais problemas. Mas isso não quer dizer que ela possa ser curada só com a força de vontade.
bem, que pena. infelizmente a resposta frustra as esperanças da humanidade de se ver livre do mal do século, mas vejamos o lado bom: pelo menos ele não veio com o papinho de intimidade.
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