vida monga #2 - big brother

confesso-me viciado em bbb, mesmo tendo visto não mais do que dez minutos do programa e provavelmente incapaz de reconhecer metade dos brothers na rua. meu relacionamento com o show resume-se à constante leitura das notícias sobre os participantes, tão fartas nos grandes portais, descrevendo toda a estupidez, degeneração e falta de bom senso da rapaziada. como bônus, pouquíssimo se fala sobre o pedro bial, com certeza uma das cem pessoas mais lamentáveis no brasil nesse momento. talvez no mundo.

já gastei diversas horas imerso em um dilema sexual: comeria ou não a menina ariadne? "oh, ela nasceu com um pênis". os olhos não veem, o coração não sente e a genitália não toca; sendo assim, falho em ver qual é o problema. "mas ela não tem ovários". olha, amigo, se a escolha fosse minha, bem menos mulheres teriam ovários. não estamos falando sobre o povoamento do planeta: o assunto aqui é aquela relação recreativa e descompromissada que só traz benefícios ao mundo quando consensual. "mas por favor observe os traços masculinos"! bem, é verdade, mas a vida não anda fácil, não é? você, eu e justin timberlake já fizemos bem pior. pergunte ao justin - ele negará categoricamente, mas o olho treinado reconhecerá a verdade escondida em sua face. fez sim que eu sei.

também merecedor de boa parcela da minha atenção é o caso da tal maria, que declarou-se usuária de anabolizantes potencialmente letais, que interrompem a sua menstruação e causaram o aumento do seu clitóris. tenho informações de que essa é uma prática cada vez mais comum dentre as moças brasileiras, graças ao programa pânico, que ainda presenteou a sociedade brasileira com zina e a idéia de que a sua piada torna-se automaticamente engraçada caso você gargalhe após contá-la. sendo assim, é bem possível que maria, uma gostosa padrão de academia e um sex symbol nacional, possua um apêndice genital mais protuberante que ariadna. vivemos em tempos bastante confusos, sem dúvida.